sábado, 8 de outubro de 2011

EVENTOS

Ida ao Brasil Game Show


O Brasil Game Show e a maior feira de games eletrônicos e entretenimento da America Latina, e idealizada e produzida pela equipe de profissionais de Marcelo Tavares, um dos maiores colecionadores Gamers do país, que em sua edição anterior alcançou a marca de mais de 30 mil visitantes em todo seu segmento.

Nessa edição de 2011 a feira foi realizada nos dias 5, 6, 7, 8, e 9 de outubro no Centro de Convenções Sul America do Rio de Janeiro, sendo os dois primeiros dias o evento se reservou mais à área profissional, com conferencias, palestras e workshops para os profissionais no ramo de desenvolvimento e criação Gamer. No dia 7 teve inicio a feira que se estendeu até o dia 9, com estandes, apresentações de Cosplayers, músicos, artistas plásticos e celebridades do mundo Gamer como Yoshinori Ono, responsável pela reformulação da série Street Fighter e criador do recém saído do forno Tekken VS Street Fighter.

Cosplay de você sabe quem...

Trabalho de um artista plástico da escola de designer Seven
Yoshinori Ono
Agora que falei um pouco do evento vamos falar sobre a minha experiência dentro deste caldeirão tecnológico. Minha chegada à feira foi um pouco assustadora, assim que você adentra pelas portas do evento você olha para sua frente e enxerga um mar de gente, e se pergunta: “e agora pra onde eu vou?”. Com essa timidez e medo que muitos chegam a um evento deste porte, pois e algo que mobiliza todo um país, se não, todo um continente concentrado em um único local, no mínimo, assusta.

Entrada da feira
Após uns 10 minutos eu e minha “trupe” perdermos um pouco da timidez e sairmos do local de entrada da BGS e nos aprofundamos onde acontece tudo e mais um pouco se tratando de games, A Feira. Resumidamente e um local com muita gente, muito barulho, muitas telas LCD e plasma e muitos, muitos jogos. Um game que chamou minha atenção logo no inicio da feira foi ninguém menos que o aguardado Uncharted 3. Posso dizer que graficamente o jogo esta espetacular chegando ao ponto de pegarmos um monte de marmanjos de boca aberta contemplando Drake em sua mais nova aventura. Logo mais a frente estava o estande do Forza Motosport 4, este me impressionou se mostrando um ótimo game de simulação sem falar de sua beleza gráfica.  Também estavam presentes na feira as franquias responsáveis pela maior rivalidade Gamer desta geração Pro Evolution Soccer 2012 e FIFA 2012, e é claro fãnboys das séries se digladiando no local. Gears of War 3 também estava presente com um dos seus pontos mais fortes, o multiplayer.

Estande de Uncharted 3
A feira tinha três ambientes para visitação. O primeiro e lógico e a feira com as maiores novidades e recém lançados jogos do mercado, o segundo e a parte responsável pelo comércio onde se encontrava desde roupas e acessórios á consoles e computadores de ultima geração. E por ultimo uma área mais voltada para os Gamers mais antigos chamado de “Museu do Vídeo Game” onde se encontrava dos mais variados videogames do tempo do “ronca”, “funcionando”, minigames, arcades e etc. Uma coisa que me chamou a atenção foi o descuido de colocarem o PSP e o Xperia Play (Playstation Phone) neste local do evento, já que estes entraram no mercado nesta geração. E consoles como o Playstation 1, Sega Saturno e Sega Cd ausentes.

Feira
Área para a rapaziada da antiga  
Após algumas horas de andanças e muitas fotos fui me aventurar no estante de Street Fighter VS Tekken para petiscar a mais nova obra de Yoshinori Ono e sua equipe. Posso dizer que esperar 45 minutos em uma fila realmente não e algo muito saudável, mas, tudo se justifica quando você entra em frente à tela e contempla Ryu e Kazuya na mesma tela de Character Select e poder transformar ícones de duas das maiores franquias dos vídeos games em uma dupla. Minha primeira experiência com o game foi de estranheza, a jogabilidade está um pouco mais maleável que a de Street Fighter 4, os combos foram outro ponto mudado no game. Logo que apertei a combinação quase intuitiva de fraco, médio e forte, Ryu fez uma seqüência que mandou o adversário para o alto, com uma saída de cena a lá Mortal Kombat 9, Kazuya surge para terminar o estrago. Os gráficos estão ótimos, posso dizer que ficaram mais limpos e polidos que os da versão Arcade Edition de Street Fighter 4. Um detalhe que eu acho sensacional em jogos de luta que não era aproveitado a um bom tempo, são as referencias encontradas nos cenários a outros jogos das séries no caso da Capcom e da Namco isso e muito bem trabalhado nos cenários do game.

Testando Street Fighter vs Tekken
Como um todo posso dizer que Street Fighter VS Tekken e mais um game que já tem lugar guardado em minha estante. Minha pequena experiência foi nada mais que apaixonante no ritmo de casamento com lua de mel já marcada e tudo, ansiosamente aguardando o ato nupcial para 2012.

Outro game que tive muita expectativa de testá-lo foi Batman Arkhan city, no estante havia um telão que exibia em tempo real o jogo sendo rodado por um Xbox 360. Posso dizer que a jogabilidade continua impecável, o Morcegão continua limpando as botas nas fuças raivosas dos criminosos. Os gráficos estão bem melhores que os da versão anterior, pois sofriam com texturas mal polidas e algumas até mal feitas. Em algumas ocasiões o game sofre com quedas de FPS, mas observamos que Batman Arkhan City comparado ao seu antecessor e como comparar um ovo de avestruz a um ovo de codorna. O pequeno trecho do game que joguei começa com a Mulher-Gato fazendo um assalto e sendo surpreendida pelo Duas-Caras. Ela tenta se safar sobre o comando do jogador, mas ela e pêga e cabe ao Batman resgatá-la das mãos do nosso ilustre vilão. O desenrolar da demo vai de arrebentar um horda de capangas do Duas-Caras a investigar um tiro disparado em direção a Mulher-Gato. A experiência de navegar sobre Arkhan City e sensacional já que o Batman conta com aprimoramentos em seus vôos e escaldas com direito a mergulho de arranha céus e tudo.

Demorei muito pra jogar esse demo
Telão do estande de Batman Arkhan City

Eu como fã do Morcegão sou mais que suspeito para falar do game (já que o primeiro game terminei mil vezes), ótimos gráfico, jogabilidade super intuitiva, elenco fabuloso e com certeza ótimo enredo posso dizer que Apesar das fortes concorrências Batman Arkhan City e fortíssimo candidato a jogo do ano (GOTY).

O vento Brasil Game Show foi um marco na história de qualquer Nerd Gamer igual a mim, que adora estar à frente da TV desbravando mundos e destruindo gigantes na pele dos mais diversificados heróis, ou não, da mitologia Gamers. Não só marcar os visitantes espero que esse evento tenha aberto os olhos da indústria e do governo brasileiro para este mercado que está em constante crescimento no mundo e ainda decadente no Brasil.

Foto de despedida





domingo, 25 de setembro de 2011

PRIMEIRAS IMPRESSÕES

DEAD ISLAND


" Já imaginou toda zumbizada do mundo gamer numa colonia de férias? "




Dead Island é desenvolvido pela Techland (Call of Juarez, Xpand Rally) e publicado pela Deep Silver (Catherine, S.T.A.L.K.E.R.: Clear Sky). E um game que mistura gêneros de forma inteligente, utiliza visão em primeira pessoa para os combates e elementos de RPG para a evolução do personagem e armas.

                Uma coisa que me impressionou bastante no game foi a beleza gráfica, tanto nos consoles como no PC. Os computadores mais modestos poderão rodar o game de forma satisfatória levando em consideração que o game e sand Box (games desse tipo necessitam de bastante processamento em tempo real), e flui muito bem com poucas quedas de frame rate durante a partida.

                Nos primeiros minutos de jogo passando pelas primeiras experiências estranhei a forma como o personagem se locomovia, em alguns momentos você pensa que tem algo de errado com o jogo ou com os controles, mas nada que atrapalhe em longo prazo a experiência do game. As armas merecem destaque (até onde avancei já havia pegado mais de 20), todas elas com características próprias e com sistema de dano, isso é, as armas quebram durante a partida levando o jogador a ter que repará-las e “up-las” durante o jogo.
 
                Um ponto que chama atenção no game é o combate, com o jogo oferecendo uma grande variedade de armas cabe ao jogador pensar na melhor forma de utilizá-las com cada um dos inimigos, inimigos como já sabemos (pelo menos até onde joguei) são zumbis, sendo que alguns possuem características realçadas como: força, habilidade, resistência e velocidade.

                Até o ponto onde parei no Game posso dizer que estou me divertindo bastante, possui muitas missões secundárias e um grande cenário para explorar, podendo até pilotar veículos. Com esses elementos o game lembra com clareza Fallout 3 e Fallout New Vegas, pois são pioneiros nesta mistura (ação em primeira pessoa + RPG + exploração + infinidade de missões).

Cortar, esmagar, incendiar, atropelar, furar, esmurrar, chutar, eletrocutar, metralhar, explodir..., e difícil dizer o que se pode fazer com os zumbis de Dead Island, mas com certeza o que você vai fazer ao jogar o game é se divertir.



sábado, 24 de setembro de 2011

ANÁLISE

DEUS EX HUMAN REVOLUTION


”Uma dos melhores jogos Sci fi desta geração...”

Deus Ex Human Revolution e o mais novo game desenvolvido pela Eidos Montreal do grupo Square Enix que tem algumas pérolas em sua estante como Batman Arkhan Asylum, Kane e Linch 2 Dog Days, Just Cause 2 e as séries de games da franquia Tomb Raider e Legacy of Kain Soul Reaver. Dentro destes aspectos da desenvolvedora não é de menos que esperemos um Jogo no mínimo “Bom” adentrando pelos nossos consoles (Xbox 360/PS3) e PC’s.


O jogo se passa em um futuro cercado de avanços tecnológicos e divisões sociais, divisões essas causadas por um passo tecnológico peculiar entre os demais, os “aumentos” ou “humanidade aumentada” que são implantes biotecnológicos que totalizam a capacidade do ser humano como a visão, força, agilidade e inteligência. Os “aumentos” como qualquer coisa dentro de uma sociedade, encanta uns e desagrada a outros, trazendo assim um clima de conspiração e reviravoltas à humanidade.


Dentro desse futuro dividido socio-culturalmente encontra-se Adam Jensen nosso querido e até então “totalmente humano” protagonista. Um ex-agente da SWAT que foi escolhido para supervisionar as necessidades defensivas de uma empresa de biotecnologia especializada em “aumentos”, a Sarif Industries. Os dias corriam muito bem para Jensen na administração da segurança até um ataque misterioso adentrar pelas portas da empresa, e lógico cabe a você descobrir o que está acontecendo. No momento da invasão, “o prólogo”, pode-se assim dizer, e mostrada a uma jogabilidade bem parecida com alguns jogos de FPS, principalmente a serie Rainbow Six Vegas, pois ao encostar nas paredes ou obstáculos o modo de visão do personagem muda de primeira para terceira pessoa. E a partir deste ponto que começa a trama do game, dentro desse ataque que revirou toda Sarif Industries, Jensen e ferido mortalmente por um dos “até então” misteriosos invasores.

Para sobreviver às lacerações e traumatismos causados pelo ataque, Jensen recebe os implantes biotecnológicos, (haha... depois de tudo que você leu não me diga que você pensou que iria jogar com um humano normal...) permitindo-o ampliar suas capacidades humanas a novos padrões. Com seus novos “brinquedinhos” Jensen vai em buscas de Pistas que o levem aos responsáveis pelo ataque a Sarif Industries, e lógico, como diz o bom e velho português: “passar fogo neles”. Após esses acontecimentos somos incumbidos à nossa primeira missão como “humano aumentado”, nos e apresentada a real experiência do jogo, nosso personagem Adam Jensen com todos os seus aparatos biotecnológicos.


Uma das grandes cartadas do Game entre muitas, é a evolução das habilidades e armas do personagem. Podemos ver através das paredes e também destruí-las com um super soco, pular grandes alturas, correr a grande velocidade, raquear computadores robôs e torretas, persuadir pessoas com diálogos (que é um ponto fundamental no game), e mais uma infinidade de “Up’s”. Já quanto às armas o game não dispõe de um grande arsenal, mas podemos transformar uma simples pistola nove mm em uma arma extraordinária, ou uma metralhadora em uma arma incrivelmente precisa e letal.


Outro ponto interessante do game e á escolha de sermos um mercenário letal/não-letal ou steath-man/action-man, influenciando diretamente no ganho de experiência do jogo. O fato de não sermos percebidos “steath-man” influencia ativamente a reação dos inimigos, ficando assim de real importância esconder os corpos e pistas de sua passagem por um determinado local, se for o caso de você não quiser ser notado e evitar maiores problemas. Mas se você quiser literalmente “botar fogo no barraco” no melhor estilo “action-man”, pode encarar a guerra que o jogo também oferece uma ótima experiência para esses tipos de jogadores, com itens destrutíveis e explosivos nos cenários com armas de grande porte e explosivos no mínimo interessantes.


Após terminar o game com um pouco mais de vinte horas, se não me engano, posso dizer que Deus Ex Human Revolution e um game no mínimo grandioso. Nos dias de hoje onde os jogos FPS se resumem a atirar, correr e se esconder de um canto a outro, ele se mostrou único ao misturar gêneros de grandes nomes de sucesso do mercado. O Game vai de Mass Effect, passa por Rainbow Six Vegas e Batman Arkhan Asylum sem se tornar forçado e cheio de “clichês”. A história e repleta de reviravoltas e intrigas bem elaboradas atiçando sempre a curiosidade do jogador, e ainda acompanha belos gráficos tanto de cenários como dos personagens.


O único ponto negativo que posso dizer que afetou diretamente a credibilidade do jogo foi o “fator replay”. O game não possui um “new game +”, deixando frustrado alguns jogadores (como eu) que queriam fazer um “Atos de Vingança” no game. Começar o jogo novamente já com vários itens e habilidades seria tão divertido quanto à primeira experiência in game. Mesmo assim Deus Ex Human Revolution não perde sua grandiosidade, se tornando assim um dos grandes desta geração. E um excelente jogo que deve ser obrigatoriamente apreciado pelos fãs do gênero.




Deus Ex Human Revolution
Plataformas: PC/PS3/Xbox 360
data de lançamento: 23/08/2011
gênero: Tiro em primeira pessoa/ RPG
desenvolvedor: Eidos Interactive
publisher: Square Enix


9,5/10


quarta-feira, 23 de março de 2011

Para quem conhece só de vista eu apresento a vocês “Vaultboy”.


            Hehehe, muita gente entra no meu Orkut e vê aquele bonequinho (avatar) na minha foto de perfil e pergunta: “Oh Junior, que bonequinho e aquele lá na tua foto, tu que desenhou e colocou lá...?”.



             
                ...Vamos acabar com esse caso de uma vez por todas...

                O “bonequinho” que tá lá não sou eu que desenho, tão pouco eu o inventei. Esse personagem que despertou a curiosidade de algumas pessoas e o garoto propaganda do jogo Fallout.

                ...Fallout??..., Que isso..?



                Fallout e um jogo de computador lançado em Setembro de 1997 e é referência em seu gênero (RPG) até hoje.
     
             O jogo conta a História de um mundo pós-apocalíptico consequente de uma guerra nuclear. O Vaultboy era garoto propaganda de uma empresa “Vault” que vendia abrigos antinucleares para as pessoas antes da eminente guerra. Para isso deveriam ter uma forma de propaganda que chamasse atenção dos infelizes desesperados, daí surgiu o “Vaultboy”.


                “... Mas o Vaultboy que tem as imagens do jogo é loiro e o teu e moreno...”.

                Rsrsrs, e um detalhe simples, peguei a imagem original e editei no Paint para ficar parecido com minha pessoa...



                ...Ficou bonitão não ficou??




"E ai Junior quais as novidades...?" Porque esse titulo para um blog?


É simples,

...essa e a primeira coisa que escuto quando algum amigo chega aqui em casa...
...o engraçado que eles me perguntam isso mas quem sempre traz as novidades são eles...







terça-feira, 22 de março de 2011

Até eu tô nessa agora, “Blog”...

     Mas que negócio é esse de Blog e pra que serve isso afinal? Indagado com essa pequena palavra de quatro sílabas resolvi me aventurar na web e em seus precisos dicionários para resolver essa duvida besta que eu tinha.


Segundo o Dicionário MICHAELIS “Moderno dicionário da Língua Portuguesa”, Blog Significa:

...Nenhuma palavra encontrada...


Ainda determinado em minha busca, digitei no DICIO “Dicionário On-line de Português”, e descobri o seguinte sobre Blog:

...Possui quatro letras...
...Possui a vogal: o...
...Possui as consoantes: b g l...


Frustrado fui pesquisar no DICIONÁRIO DE PORTUGUÊS “Dicionário Online”, e me apareceu à famigerada frase abaixo:

...Nenhum verbete encontrado...


Ultima tentativa!!. Fui ao DICIONÁRIO INFORMAL, Digitei Blog na caixa de pesquisa e surgiu a seguinte definição:

...Página web com informações (geralmente inúteis) sobre o cotidiano de algo ou alguém. Existem blogs de sexo, piadas, carros, motos e de coisas inúteis, como a vida dos blogueiros...



     Pô, pensei eu que quando alguém me perguntasse: “o que é Blog ?” ou “Pra que serve um Blog”, eu ia encher o peito orgulhoso da minha longa busca pela web (cinco minutos) e responder algo com um conteúdo considerável para quem pergunta, e logo após ela me responder: “Ahh tá, maneiro...”.

Mas não. Vi que algo criado pela web, para a própria web, para uso na web, ela mesmo, a web, não sabe me definir.

E como uma mãe que cria um filho mas não sabe quem ele é, não sabe o nome dele, ou nem ao menos sabe se é menino ou menina. Uma mãe cega e surda com braços e pernas amputados olfato entupido e língua cortada.

Mas...

Juntando tudo isso que descobri sobre Blog (nada), escrevi a minha própria definição sobre tal:

Blog não e uma palavra nem verbete, possui quatro letras sendo uma vogal (o) e quatro consoantes (b g l), é associada a pessoas inúteis com informações inúteis.